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O que dizem os leitores sobre a informação em português na comunicação social timorense?

Timor-Leste tem mais informação em português, em papel e online./ Foto: Diligente

A comunicação social tem um papel fundamental na promoção das línguas oficiais. Nos últimos anos, o número de conteúdos informativos em português tem aumentado. Em 2016, a informação nesta língua limitava-se à Rádio e Televisão de Timor-Leste (RTTL) e a uma ou duas notícias diárias do jornal Timor Post. Atualmente, além da RTTL, órgãos como a Tatoli, o Timor Post, o Grupo Media Nacional e o Diligente produzem conteúdos em português. Mais informação e com uma qualidade que já chega às salas de aula timorenses.

Conheça alguns leitores de informação em português e a sua opinião sobre a importância da presença da língua portuguesa na comunicação social timorense.

“Antigamente, havia pouca informação em português. Agora, vejo que há cada vez mais informação nesta língua”

Joanita Antonita Pinto, 26 anos, estudante de Direito na Faculdade de Direito da Universidade Nacional Timor Lorosa’e

“Costumo ler notícias em português no Diligente, Tatoli e Timor Post. Isso tem um grande impacto na compreensão do português e, consequentemente, nos meus estudos, uma vez que, na minha faculdade, só é usada a língua portuguesa.

Antes, na primeira leitura dos textos em português, sentia muitas dificuldades, mas, depois de ler todos os dias, começou a ser mais fácil entender. A língua portuguesa tem uma estrutura mais avançada do que o tétum. Portanto, é importante que os media continuem a escrever em português.

Antigamente, havia pouca informação em português. Agora, vejo que há cada vez mais informação nesta língua. Isso é benéfico para nós jovens melhorarmos a nossa compreensão do português de forma indireta.

Permite também aos jovens obterem bolsas de estudo e ajuda a comunicar com os estrangeiros da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]. O português é também uma língua que reforça o tétum.”

“Sugiro a produção de mais informação em português para ajudar os jovens e outras pessoas a se familiarizarem com a língua”

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Martinho Gonçalves Araújo, 27 anos, ativista ligado aos direitos humanos

“Noto que há cada vez mais informação em português nos últimos anos. Antes, só lia notícias em português na Tatoli e agora também leio no Diligente, que tem informação crítica.

Na minha opinião, as notícias em português apresentam uma qualidade superior ao tétum devido ao facto de a língua portuguesa possuir um vocabulário completo e de fácil compreensão. As notícias do tétum também têm qualidade, mas muito vocabulário é do português.

Leio informação em português com frequência, o que me ajuda a aumentar o vocabulário. Por isso, sugiro a produção de mais informação em português para ajudar os jovens e outras pessoas a se familiarizarem com a língua.”

“A promoção e disponibilidade de informação em português são essenciais para o desenvolvimento e o progresso do país”

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Nobelinha Natalícia da Costa Sarmento, 26 anos, trabalhadora-estudante

“Leio informação em português desde sempre! A leitura em língua portuguesa tornou-se numa paixão que me tem acompanhado até hoje, enriquecendo a minha vida de inúmeras maneiras.

É notória a maior disponibilidade de informação em português ao longo do tempo em Timor-Leste. Um dos exemplos é a Tatoli – Agência Noticiosa de Timor-Leste, que, além de disponibilizar notícias em tétum, também o faz em português, indonésio e inglês.

Além disso, um grupo de jovens timorenses fundou recentemente um website informativo em português, o Diligente, que se foca em investigação, reportagens, podcasts e outros conteúdos informativos, sobre uma grande variedade de temas.

É crucial a existência de informação em português para responder às necessidades educacionais, culturais, legais e de comunicação. Como uma das línguas oficiais do país, desempenha um papel vital na educação, no acesso a informação global e nas relações internacionais. Assim sendo, a promoção e disponibilidade de informação em português são essenciais para o desenvolvimento e o progresso do país.”

“Os nossos alunos gostam dos textos e surpreendem-se com a autoria nacional dos conteúdos, mas ao mesmo tempo enchem-se de orgulho por verem profissionais de outras áreas a usarem o português”

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Rita Correia Alves, professora do Departamento de Formação da Direção-Geral do Ensino Superior e Ciência

“Costumo usar muito textos da comunicação social timorense, tanto para as aulas como para as provas de avaliação ou de diagnóstico. Integro a equipa do Departamento de Formação da Direção-Geral do Ensino Superior e Ciência, o qual promove, desde 2019, um programa de formação em língua portuguesa dirigido aos docentes das várias universidades privadas do país. Uma vez que lidamos com público adulto, os textos jornalísticos constituem material muito útil, na medida em que tratam a realidade atual e o contexto específico do formando, tornando-se assim mais atrativos para este.

Com a publicação diária deste género de textos, ganhamos a possibilidade de abordar uma multiplicidade de temas, relacionados com diferentes áreas e questões da sociedade timorense, servindo, assim, de forma mais transversal, a heterogeneidade, em termos de área de conhecimento, dos nossos formandos em particular.

Temos sido brindados com uma maior variedade de assuntos noticiados e maior diversidade de géneros jornalísticos. Muito concretamente em relação ao Diligente, temos usado, sobretudo, as reportagens e as entrevistas. Gostamos, particularmente, do Podcast, pois permite-nos trabalhar a compreensão da oralidade com material e conteúdos já vinculados ao contexto em que nos encontramos, através de vozes e sotaques timorenses, o que é muito bom para o ensino de português em Timor-Leste.

É muito importante que os timorenses sintam que o português lhes pertence, que a língua portuguesa é um código também seu e que pode ser usado para expressar a sua realidade muito concreta. Ora, existir material didático (ainda que adaptado para o efeito) produzido por timorenses e para timorenses é uma mais-valia nesse processo de apropriação do português.

Os nossos alunos gostam dos textos e surpreendem-se com a autoria nacional dos conteúdos, mas ao mesmo tempo enchem-se de orgulho por verem profissionais de outras áreas a usarem o português, com nível avançado, para retratar, precisamente, temas que lhes são próximos.”

“Costumo ler informação em português, porque me permite aprender novo vocabulário e melhorar a comunicação nesta língua”

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Virgindo Andrade Fátima, 28 anos, professor

“A informação em português é muito útil, a nível pessoal e profissional, porque é um dos meios para aprender a língua.

Costumo ler informação em português, porque me permite aprender novo vocabulário e melhorar a comunicação nesta língua.

Hoje em dia, há mais informação em português, o que é muito importante para facilitar a aprendizagem da língua.  Como leitor, gosto de qualquer informação, em tétum ou português, mas é importante haver notícias em português, já que, com isso, estamos a promover e desenvolver uma das nossas línguas oficiais.”

“No que se refere ao jornalismo em português em Timor-Leste, o Diligente é a referência, mas leio também o Timor Post e a Tatoli, que têm agora um português muito bom e deveriam manter essa qualidade”

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Ana Carolina Oliveira, 29 anos, antropóloga brasileira

“Em 2017, cheguei pela primeira vez, sabendo as limitações do português para a comunicação diária. Não me recordo, naquela época, de haver notícias em português. Para se ter uma ideia do que estava acontecendo no país, a única forma possível era através das notícias do António Sampaio da agência Lusa ou em sites do Governo, que às vezes têm informação sobre o que foi discutido.

Em 2023, voltei para Timor-Leste. Vi um novo órgão de comunicação social, o Diligente. Leio as notícias, que são muito interessantes. Foi uma novidade, porque não é informação simples, mas tem um olhar mais aprofundado sobre os assuntos. Isso fez muita diferença em relação aos outros.

No que se refere ao jornalismo em português em Timor-Leste, o Diligente é a referência, mas leio também o Timor Post e a Tatoli, que têm agora um português muito bom e deveriam manter essa qualidade.”

“Costumo e gosto de ler a informação em português”

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Ana Paula Maria Pereira, 21 anos, aluna finalista e professora de Língua Portuguesa na Heritage International School.

“O português não é a língua da unidade, mas sim da identidade, portanto podemos aprender através dos textos do Diligente e outros órgãos que publicam em português para que possamos falar e escrever bem nesta língua.

Costumo e gosto de ler a informação em português. Além de ficar a conhecer os problemas do país, melhoro o vocabulário, as competências de comunicação e conversação.

Sugiro, por isso, aos media que escrevam e divulguem informação em português para que as pessoas possam comunicar, escrever e ler bem nesta língua.”

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Ver os comentários para o artigo

  1. O Diligente e para mim o melhor que leio.
    Tenho duvidas da necessidade de mais orgaos, sou de opiniao de que os existentes sao “ovos suficientes” para uma boa omolete. O que e necessario e aperfeicoa-los, apoia-los, dar-lhes carinho e de vez em quando um pontapezinho tambem, fa-los acordar.

    O Diligente

    E portugues pra toda gente
    Fala verdade, o que a gente sente
    E noticia para toda “tipo de dente”
    O Diligente nao mente
    Tirar-lhe o trono havera quem tente
    Vai enraizar, ficar assente
    Diligentemente

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