O Ministério Público (MP) devolveu, esta quarta-feira, 130 mil dólares apreendidos, no Aeroporto Internacional de Díli, pelo Serviço Nacional de Inteligência (SNI) e pela Autoridade de Aviação Civil de Timor-Leste (AACTL) em outubro de 2022, a três militantes do partido Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO).
A devolução acontece depois de o Ministério Público considerar não existirem evidências de branqueamento de capital por parte dos suspeitos que se preparavam para viajar para a Indonésia com 130 mil dólares não declarados.
“Depois de o Ministério Público ter ouvido os suspeitos e procedido à investigação, chegou à conclusão que apenas houve violação das regras administrativas das atividades de exportação e importação”, disse o advogado do KHUNTO, Ismael Lopes, em conferência de imprensa convocada pelo partido, para esta quinta-feira, no Hotel Timor.
De acordo com a defesa do KHUNTO, “o dinheiro que os militantes pretendiam levar para a Indonésia destinava-se à compra de material de campanha para as eleições parlamentares deste ano.
Do montante transferido pelo Banco Nacional de Timor-Leste para o KHUNTO, 5 mil dólares foram descontados para o pagamento da coima relativa à violação das regras de importação e exportação.
Claro