Programa consiste em desenvolver ações junto das famílias e da comunidade para enfrentar o problema, além de garantir acompanhamento e tratamento das crianças com menos de cinco anos.
Um programa de combate à má nutrição infantil extrema foi lançado, no último sábado (30.09), no salão do Ministério da Saúde, em Caicoli. Denominada “Intervenções nutricionais de base comunitária para prevenir e tratar a emaciação em crianças com menos de cinco anos”, a iniciativa é resultado de uma parceria entre a instituição, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, em inglês) e o Governo do Reino Unido.
O programa consiste em sensibilizar as famílias e a comunidade para o problema, de modo a garantir que as práticas alimentares dos menores sejam melhoradas, fornecendo-lhes alimentos ricos em nutrientes, disponíveis localmente.
Neste sentido, serão realizadas visitas domiciliárias regulares e intervenções junto da população, onde os voluntários do Grupo de Apoio às Mães (no país, existem 6.100 voluntários), formados pela UNICEF e pelo Ministério da Saúde, avaliarão os meninos e meninas para prevenir e identificar precocemente os casos de má nutrição mais graves, encaminhando-os para as unidades de saúde e acompanhando-os durante o tratamento.
“Reconheço que a desnutrição infantil continua a ser um desafio significativo. O Reino Unido está empenhado em apoiar o desenvolvimento internacional e acreditamos que a existência de sistemas de saúde fortes é vital para a segurança sanitária mundial”, enfatizou a ministra de Estado para a Ásia-Pacífico do Reino Unido, Anne-Marie Trevelyan, no lançamento oficial do programa.
A iniciativa terá lugar, inicialmente, em Baucau e Viqueque, uma vez que estes municípios foram identificados como aqueles com maior incidência de emaciação. No futuro, o projeto será alargado a todo o território nacional.
O representante da UNICEF, Bilal Aurang Zeb Durrani, ressaltou que, em Timor-Leste, “a má nutrição continua a privar as crianças do direito a sobreviver, prosperar e crescer até ao seu potencial máximo”. Estima-se que, no país, 7.000 crianças sofram de má nutrição extrema todos os anos, contribuindo diretamente para quase metade de todas as mortes de menores devido ao enfraquecimento do sistema imunitário, sublinhou Bilal Durrani.
“Vários estudos documentaram as ligações entre a prevalência do atraso de crescimento e da emaciação e as práticas alimentares entre as crianças dos 0 aos 23 meses”, informou o representante da UNICEF.
A chefe da promoção de educação e saúde, Misliza Vital, considerou que o problema da má nutrição, sobretudo nas crianças, é complexo e envolve muitos fatores, como a economia, a cultura, o conhecimento, a prática, entre outros. “Se os próprios pais não tiverem informação sobre uma alimentação saudável, como é que eles educam os seus filhos para comerem de forma salutar?”, exemplificou.
Questionada sobre como combater o problema, Misliza Vital salientou que “é necessário um trabalho de equipa, que implica a contribuição de todas as partes: família, ambiente saudável, educação e principalmente pessoal de saúde que ame o seu trabalho, para depois saber como criar uma relação próxima com a comunidade, procurando conhecer os problemas de origem e educar de forma prática e regular”.
Estiveram também presentes no evento, a ministra da Saúde, Élia dos Reis Amaral, o vice-ministro da Saúde para o Reforço do Sistema de Saúde, José dos Reis Magno e o embaixador do Reino Unido em Jacarta e Timor-Leste, Dominic Jermey.
Sadações AOS todos.
Desculpe incomodo…
Chamo-me Febriana De Jesus, sou de Uma licienciada em Nutrição podes ou não queria junto com vocês para fazerem estas programa de combate mánutrição em Timor-Leste.🙏