Entre treinos intensos e aulas em Gleno, o atleta timorense Joanito Fernandes reparte os dias entre a paixão pelo atletismo e o amor pelo ensino. Aos 27 anos, continua a correr por sonhos — os seus e os dos alunos que todos os dias procura inspirar.
No asfalto quente de Díli, entre aplausos e calor, Joanito Fernandes corta a meta com o orgulho de quem carrega uma bandeira e um propósito. O jovem atleta e professor de Educação Física, natural de Same, transformou o atletismo numa lição de vida e num exemplo para os seus alunos. Aos 27 anos, corre por Timor-Leste — e por um futuro em que o desporto tenha mais espaço nas escolas e na sociedade.
O atleta timorense apaixonou-se pelo atletismo ainda em criança. Em 2016, conquistou o terceiro lugar numa corrida de 10 quilómetros e recebeu 50 dólares, que usou para pagar as propinas escolares. A partir daí, nunca mais parou. Representou Timor-Leste em várias competições internacionais e tornou-se também professor de Educação Física e Desporto, profissão que abraçou depois de concluir a licenciatura, em 2023.
Entre os treinos e o ensino, enfrenta desafios como a falta de materiais escolares, mas mantém o compromisso de inspirar os seus alunos a acreditar no valor da disciplina, da superação e do desporto.
Quase todos os anos, a Presidência da República organiza a Maratona Internacional de Díli, que em 2025 decorreu sob o lema “Run for Palestine”, em solidariedade com o povo palestiniano vítima de um conflito prolongado com Israel. Na manhã de 11 de outubro de 2025, atletas e comunidades reuniram-se no Palácio Presidencial, transformando cada passo num gesto de resistência e esperança.
Participaram atletas de Timor-Leste, Japão, Indonésia e Malásia, nas distâncias de 10, 21 e 42 quilómetros. Na categoria internacional, o primeiro lugar da prova de 42 km foi conquistado por um atleta da Indonésia. Já Joanito Fernandes alcançou o segundo lugar geral e o primeiro lugar nacional, num momento marcante para o atletismo timorense.
Selecionado através do programa de bolsas do Ministério da Educação, leciona atualmente no ensino básico, nos segundos e terceiros ciclos, em Gleno, Ermera, onde procura inspirar os jovens a acreditarem no poder transformador do desporto.
Como é que começou o seu percurso no atletismo, em especial na maratona?
Comecei a interessar-me pelo atletismo ainda em criança. Quando frequentava o terceiro ciclo do ensino básico, comecei a participar em pequenas competições e, numa delas, fiquei em 10.º lugar. Em 2016, já no ensino secundário, a Autoridade Municipal organizou uma maratona para comemorar o Dia da Independência, a 28 de novembro.
Em Same, existem quatro postos administrativos, e cada um deles escolheu dez participantes. Consegui alcançar o terceiro lugar e ganhei 50 dólares. Na altura, estava a enfrentar dificuldades financeiras para pagar as propinas, por isso usei esse dinheiro para as pagar.
A partir daí, um treinador de Same reparou no meu talento e começou a acompanhar-me entre 2016 e 2017. Disse-me que, se houvesse competições nacionais, eu iria representar o município de Manufahi. Em 2017, representei o município numa prova realizada em Díli e voltei a conquistar o terceiro lugar.
Os treinadores notaram que eu tinha boa técnica de corrida e passaram a orientar-me mais de perto. Quando entrei na universidade, vivi com a minha treinadora, a mana Cesaltina, que me ajudou muito na preparação.
Em dezembro de 2018, fui selecionado para participar nos ASEAN University Games, em Mianmar, onde fiquei em quarto lugar nas provas de cinco e dez quilómetros. No ano seguinte, voltei a participar no mesmo evento, desta vez na Tailândia. Em 2022, tive também a oportunidade de representar Timor-Leste nos SEA Games, realizados no Camboja.
“Quando soube da notícia, comecei logo a treinar durante uma semana, de manhã e à tarde”
Como é que soube da sua primeira competição e como se preparou para ela?
Antes de participar na competição, quando ainda estava no ensino secundário, os chefes da aldeia e do suco informaram que, na semana seguinte, iria realizar-se uma prova de corrida de 10 quilómetros. Quando soube da notícia, comecei logo a treinar durante uma semana, de manhã e à tarde. Depois inscrevi-me e participei. Foi em 2016, e conquistei o terceiro lugar. Essa vitória motivou-me muito e fez crescer ainda mais a minha paixão pelo atletismo, com o objetivo de um dia alcançar o segundo e o primeiro lugares.
Disse que, além de atleta, também é professor de Educação Física e Desporto. Pode contar-nos um pouco sobre essa escolha?
O meu talento sempre esteve ligado ao desporto, por isso escolhi o Departamento de Desporto na Faculdade de Educação da Universidade Nacional Timor Lorosa’e. Se tivesse optado por outro curso, acredito que não estaria a seguir aquilo que realmente gosto e para o qual tenho vocação. A minha escolha foi natural: quis transformar a minha paixão em profissão.
Quais são as principais dificuldades que enfrenta por ser atleta e professor ao mesmo tempo?
Uma das maiores dificuldades é o tempo. Viajo todos os dias para Gleno, o que me deixa com pouco tempo para descansar. De manhã, entre as 5h00 e as 7h00, treino; depois, por volta das 10h00, sigo para Gleno para dar aulas. Às 17h00, regresso a Díli.
Durante a preparação para a Maratona de Díli, mantenho sempre a mesma rotina. É essencial treinar de forma adequada para nos adaptarmos ao clima e às exigências da prova. Quando corremos longas distâncias, precisamos de estar muito bem preparados, tanto física como mentalmente.
Antes, quando ainda frequentava a universidade, o ritmo era ainda mais intenso — treinava duas vezes por dia, de manhã e à tarde, para conseguir manter o nível de desempenho e evolução.
Onde costuma treinar e quanto tempo dedica a cada sessão?
O meu treino principal começa em Hera e vai até Subaun Bo’ot, numa distância de cerca de 31 quilómetros. Às segundas-feiras, costumo correr durante duas horas e meia; às terças, reduzo para uma hora e meia, e assim sucessivamente ao longo da semana. Apenas aos sábados treino duas vezes por dia, de manhã e à tarde, para reforçar a resistência e a preparação física.
Quais são as principais dificuldades que enfrenta durante os treinos?
Um dos maiores desafios é a falta de água. Costumo comprar garrafas em quiosques ao longo do percurso para garantir a hidratação, mas isso acaba por atrapalhar um pouco, porque correr a segurar a água deixa as mãos cansadas.
Idealmente, um atleta deve ter o apoio de um treinador, sobretudo nos treinos de longa distância, mas o meu treinador acompanha vários atletas ao mesmo tempo. Por isso, muitas vezes treino sozinho, o que exige ainda mais disciplina e motivação.
Quanto ao calor, aprendi a lidar com ele. Um atleta tem de se adaptar às condições naturais — se eu precisasse de correr sempre sob o ar condicionado, então não seria atleta.
Em relação à alimentação, cerca de um mês antes das competições costumo ficar alojado num colégio, onde seguimos uma dieta nutritiva e equilibrada, adequada ao esforço físico das provas.
“Para uma competição, sobretudo uma corrida de 42 quilómetros, o ideal seria termos pelo menos seis meses de treino contínuo, para garantir uma boa preparação física e técnica”
Um mês de preparação oferecido pelo Governo é suficiente?
Para nós, atletas, especialmente os que estudámos na área do Desporto, essa preparação de apenas um mês é uma grande dificuldade. Para uma competição, sobretudo uma corrida de 42 quilómetros, o ideal seria termos pelo menos seis meses de treino contínuo, para garantir uma boa preparação física e técnica.
É preciso trabalhar a resistência, a adaptação ao clima, o controlo do ritmo e o uso de GPS para medir o passo. No entanto, recentemente tivemos muito pouco tempo para treinar, e não sabemos exatamente o motivo — talvez falta de orçamento. Mesmo assim, agradeço ao Governo pela oportunidade.
Como se preparou mentalmente para enfrentar esta prova?
Já participo em competições há muitos anos, tanto com atletas timorenses como com atletas estrangeiros, por isso, mentalmente, estava bem preparado. Mas é claro que o mais importante é a preparação física. Quando treinamos bem, ganhamos autoconfiança — e essa confiança é essencial para competir com qualquer pessoa, de qualquer país.
Como avalia o apoio do Governo e da Federação aos atletas?
Em relação ao Governo, gostaria de sugerir que, nos próximos eventos, haja mais atenção aos atletas que têm alcançado bons resultados. É importante valorizar o esforço e dar melhores condições de preparação, com cinco a seis meses de treino antes das competições.
Com mais tempo e planeamento, acredito que os atletas timorenses poderiam demonstrar resultados ainda mais fortes e competir em igualdade com atletas de outros países.
Pode partilhar connosco como foi o percurso da corrida?
Começámos no Palácio Presidencial, às 6h00 da manhã, e seguimos até à rotunda Nicolau Lobato. Demos meia-volta e passámos pela frente do Timor Plaza, virando depois à esquerda em direção à Praia dos Coqueiros, seguindo pela marginal, passando pelo Farol, pelo Palácio do Governo, pelo Largo de Lecidere, pela Ponte BJ Habibie e por Meti Aut.
Depois, demos novamente meia-volta junto à pequena rotunda, na direção da residência do Presidente da República, e percorremos o mesmo trajeto em sentido inverso. Passámos ainda pelo Jardim 5 de Maio antes de regressar ao Palácio Presidencial. Este percurso foi repetido duas vezes para completar os 42 quilómetros da maratona.
Quanto ao clima, nas primeiras horas da manhã o tempo estava fresco, mas a partir das 8h00 o calor começou a intensificar-se, especialmente ao longo da beira-mar. Transpirávamos muito, por isso tínhamos de usar água para refrescar o corpo, lavar o cabelo e hidratar-nos enquanto corríamos. Mas os atletas estão sempre prontos para enfrentar qualquer condição climática, seja calor ou frio.
“Ele acabou por ficar em primeiro lugar na categoria internacional, e eu conquistei o segundo lugar internacional e o primeiro lugar nacional, com o tempo de 2 horas e 37 minutos”
Durante a corrida, consegue descrever o momento decisivo em que ultrapassou alguns adversários?
No início, éramos cinco atletas a correr juntos. Os quatro iam à frente e eu seguia logo atrás. Por volta do quilómetro 21, consegui ultrapassar dois deles. Faltavam então apenas dois atletas: um da Indonésia e outro de Timor-Leste.
Na segunda volta, consegui deixar o Felisberto para trás, na ponte da CPLP. Continuei a perseguir o atleta indonésio, mas não consegui alcançá-lo até à rotunda de Meti Aut, onde ainda seguia atrás dele.
Mais à frente, junto ao Palácio do Governo, consegui finalmente ultrapassá-lo e, nesse momento, pensei que estava em primeiro lugar. No entanto, ao chegar ao Jardim 5 de Maio, comecei a sentir o cansaço a pesar e a minha resistência diminuiu. Já perto do Jardim de Bebora, o atleta indonésio voltou a ultrapassar-me. Tentei recuperar, mas a linha da meta já estava muito próxima. Ele acabou por ficar em primeiro lugar na categoria internacional, e eu conquistei o segundo lugar internacional e o primeiro lugar nacional, com o tempo de 2 horas e 37 minutos.
Como se sentiu ao alcançar esta vitória, que marcou um momento histórico na sua carreira?
Senti-me orgulhoso e privilegiado por conseguir chegar à linha final com um bom resultado. Durante vários anos na Maratona de Díli, nunca tinha alcançado o primeiro lugar. Entre 2022 e 2024, fiquei sempre em segundo lugar, por isso, esta conquista teve um significado muito especial para mim.
Como descreve a reação do público nesse momento?
Quando ultrapassei o atleta indonésio, junto ao Palácio do Governo, o público timorense que acompanhava a corrida — tanto no local como através dos ecrãs — ficou muito entusiasmado. Ouviam-se gritos, aplausos e palavras de incentivo.
Mesmo quando o atleta indonésio me voltou a ultrapassar quase no fim, a população continuou a apoiar-me até ao final da corrida. A comissão organizadora também elogiou o esforço dos atletas timorenses, destacando que, apesar das dificuldades, demos o nosso melhor.
Mesmo com a vitória do atleta estrangeiro, fiquei orgulhoso porque conseguimos mostrar o nome de Timor-Leste ao mundo e demonstrar que o nosso atletismo tem potencial e talento.
Quem são os atletas que mais o inspiram, tanto a nível nacional como internacional?
Os meus maiores exemplos são os meus colegas Teófilo Freitas e Felisberto de Deus, que têm conquistado sempre os primeiros lugares. O Teófilo Freitas, em especial, é uma inspiração por competir e vencer na categoria de deficiência motora, mostrando uma força e determinação admiráveis.
Motivam-me a continuar a trabalhar e treinar com persistência, para um dia poder alcançar o mesmo nível que eles. Na competição mais recente, pela primeira vez, consegui ultrapassar o Felisberto — algo que não esperava. Foi uma surpresa e, ao mesmo tempo, uma prova de que o esforço constante e a dedicação trazem resultados.
De que forma o seu resultado recente pode inspirar outros jovens?
Acredito que este resultado pode servir de inspiração para muitos jovens timorenses. Aqueles que ainda escondem o seu talento devem aproveitar as oportunidades que o Governo oferece através de eventos e competições desportivas. O importante não é apenas vencer, mas participar, ganhar experiência e preparar-se para futuras provas. Cada corrida é uma aprendizagem e um passo para o crescimento pessoal e desportivo.
Na sua opinião, os jovens timorenses têm oportunidades suficientes para mostrar o seu talento no atletismo?
Em Timor-Leste, a maioria dos jovens prefere o futebol, porque há competições com mais regularidade. O atletismo, por outro lado, tem poucos eventos por ano — geralmente uma ou duas competições —, o que limita as oportunidades e reduz o interesse dos jovens em participar. É por isso que ainda há poucos atletas dedicados a esta modalidade.
Quais são os principais desafios para quem quer seguir uma carreira no atletismo em Timor-Leste?
Um dos principais desafios é a falta de material adequado para treino, como sapatos e roupa de corrida. No atletismo, não se pode correr com qualquer tipo de sapato — é fundamental usar calçado próprio, que proteja os pés e o corpo durante o esforço físico. Um bom par de sapatos pode custar até 200 dólares e, muitas vezes, só está disponível fora do país.
Se um jovem estiver desempregado, é muito difícil conseguir comprar sapatos com esse custo. Lembro-me de que, na minha primeira competição em Manufahi, usei apenas um par de sapatos simples, comprado numa loja chinesa, porque, na altura, ainda não conhecia os tipos específicos de calçado para corrida.
Depois de ingressar no Departamento de Desporto, aprendi sobre as técnicas de corrida, os tipos de vestuário e os diferentes modelos de sapatos adequados para provas de 10, 21 e 42 quilómetros. Essa formação ajudou-me a compreender melhor a importância do equipamento e da preparação técnica.
Quais são os seus planos para o futuro?
Neste momento, ainda tenho força e motivação para continuar a correr, por isso pretendo manter-me ativo como atleta. No futuro, quando deixar de competir, gostaria de tornar-me treinador, para orientar novos atletas e ajudá-los a preparar-se para a maratona. Quero transmitir-lhes o que aprendi e contribuir para o desenvolvimento do atletismo no país.
Como imagina o desenvolvimento do atletismo em Timor-Leste nos próximos dez anos?
Se olharmos para o futuro, acredito que o apoio do Governo deve ser reforçado. O Governo deve apostar mais no atletismo e organizar duas ou três competições por ano, para incentivar os jovens a participar e a manter o interesse.
Por exemplo, se houver outra maratona em dezembro, os atletas que não venceram na anterior podem continuar a competir e não perdem a motivação. Quando há apenas uma prova por ano, muitos jovens acabam por perder o interesse ou desanimar, e alguns afastam-se do desporto.
Em outros países, há três ou quatro eventos anuais, o que contribui para o crescimento da modalidade e para o surgimento de mais atletas de alto nível. Timor-Leste pode seguir esse caminho.
Como concilia o papel de professor e atleta, e de que forma procura inspirar os seus alunos?
Procuro sempre ensinar aos meus alunos as técnicas básicas da corrida, como controlar o ritmo, gerir o esforço até à linha de chegada e organizar o tempo de treino. Ainda estamos numa fase inicial e nem todos tiveram oportunidade de pôr em prática o que aprendem nas aulas, mas noto grande interesse e entusiasmo.
Para muitos deles, esta é a primeira vez que têm aulas práticas na área do Desporto, e é gratificante ver a curiosidade e a vontade de aprender. Quero que percebam que o desporto é mais do que competição — é disciplina, saúde e uma forma de acreditar em si próprios.
“Um conteúdo trata-se sobre andebol, mas não temos bola. Então, temos de ter criatividade, alunos e professor amaram plástico e transformam em bola.”
O sistema de Educação em Timor-Leste dá apoio suficiente à disciplina de Educação Física?
Se compararmos com outros países, podemos dizer que o investimento é praticamente nulo, sobretudo no que diz respeito aos materiais didáticos. A disciplina de Educação Física e Desporto exige muitos recursos — bolas, cones, campos e outros equipamentos —, mas raramente recebemos apoio.
Infelizmente, muitas vezes, os responsáveis do Ministério da Educação não dão a devida importância a esta área, e quase todas as escolas enfrentam as mesmas dificuldades.
O desporto envolve várias modalidades, como basquetebol, voleibol, futebol, andebol e até jogos tradicionais, mas faltam as condições básicas para as praticar. Por exemplo, se o conteúdo da aula for andebol, muitas vezes não há sequer uma bola disponível. Nesses casos, temos de ser criativos: professores e alunos juntam-se e fazem uma bola com garrafas de água cheias de areia.
Em algumas situações, utilizamos parte do orçamento da escola para comprar algum material essencial, porque acreditamos que, mesmo com poucos recursos, é importante manter a prática ativa e o interesse dos alunos.
A falta de investimento em diferentes modalidades pode estar a diminuir o interesse dos jovens pelo desporto?
Sim, sem dúvida. Em muitas escolas, quando não há professores especializados em Desporto, as aulas de Educação Física acabam por ser dadas por docentes de outras áreas, que nem sempre compreendem a importância desta disciplina. Isso faz com que os alunos não vejam o desporto como algo relevante.
Mas, para quem estudou nesta área, a Educação Física é fundamental para o desenvolvimento físico, social e emocional dos alunos. Se tivermos bons materiais e condições adequadas, é possível aplicar diferentes técnicas, e isso motiva os estudantes a descobrir e desenvolver os seus talentos, escolhendo as modalidades de que mais gostam.
Se as aulas forem apenas teóricas, os alunos perdem o interesse. Sabemos que o ideal é dedicar 25% do tempo à teoria e 75% à prática, porque é na prática que os alunos realmente aprendem, participam e se apaixonam pelo desporto.